segunda-feira, 22 de abril de 2013

Implantes Zigomáticos: “Uma excelente alternativa”.


Os Implantes zigomáticos são a melhor alternativa hoje para reabilitação dentária em pacientes com edentulismo na maxila de evolução longa e que portanto apresentam perda óssea significativa associada. Esses pacientes, como regra geral, são rejeitados para a colocação de implantes standard em razão da escassez do referido osso.

O que são implantes Zigomáticos?

Implantes Zigomáticos são implantes com características especiais em seu comprimento e sua espessura. Na verdade, os implantes são semelhantes aos implantes convencionais, mas foram concebidos para ser ancorados no osso zigomático ou malar, comumente conhecido como maçã do rosto.

Que pacientes podem receber  este tratamento?
Na verdade, qualquer paciente pode ser um candidato para colocação  de Zigomáticos. Ele não se limita a uma idade ou um determinado tipo de pessoa. Os implantes Zigomaticos são concebidos  para todas as pessoas ou  pacientes com uma extrema falta de osso no maxilar superior e, portanto, não  candidatos para implantes convencionais.

Como se solucionava o problema da falta extrema de osso no maxilar superior?

Até a introdução de implantes Zigomáticos, pacientes com atrofia óssea severa do maxilar superior tinham duas alternativas: ou o uso de uma prótese removível; ou submeter-se a um enxerto ósseo para conseguir ganhar volume e qualidade de osso no maxilar superior. Geralmente estes enxertos requerem uma grande cirurgia, normalmente obtendo-se osso do quadril, o que significava tanto prolongar o tempo de tratamento assim como a morbidade do mesmo. Os Implantes Zigomáticos vêm resolver estes dois problemas

Quanto tempo após a cirurgia pode-se ter dentes fixos?

Os implantes Zigomáticos são concebidos para suportar carga imediatamente após a cirurgia. O que isso significa? Que após a cirurgia (24 a 72 horas) de implante Zigomáticos temos a possibilidade de colocar uma prótese provisória parafusada. Para realização dos dentes definitivos devemos esperar pelo menos 4 meses.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Como prevenir o mau hálito?

O mau hálito é a liberação de odores desagradáveis de origem bucal ou da respiração. Na maioria das vezes, o mau hálito não é um problema de saúde, mas sim, uma alteração fisiológica que muda o odor do hálito. Estima-se que mais de 30% da população brasileira sofra, de forma crônica, desse problema.

Algumas atitudes são essenciais para prevenir o mau hálito, como:

1. Realizar diariamente, após as refeições, uma boa higienização dos dentes com o uso do fio-dental e escova macia. É muito importante a prevenção às doenças, ou seja, aprender a técnica correta de escovação com o cirurgião dentista.
2. Dependendo do caso, utilizar algumas escovas especiais indicadas pelo dentista.
3. Fazer a limpeza da língua delicadamente com uma técnica adequada, que deve ser selecionada de acordo com o seu grau de formação de saburra lingual.
4. Fazer refeições regulares, a cada 4 horas, dando preferência a alimentos fibrosos, para estimular uma maior produção de saliva.
5. Tomar no mínimo 2 litros de líquido diariamente, pois isso aumenta a produção de saliva e hidrata o organismo e a boca, prevenindo a formação de placa bacteriana.
6. Não utilizar enxaguatórios bucais com álcool, que ressecam a boca e induzem a formação de placa bacteriana.
7. Escolher enxaguatórios fluoretados.
8. Controlar seu nível de estresse com alimentação saudável, exercícios físicos regulares e uma rotina de lazer e/ou relaxamento.
9. Se ocorrer sangramento em sua gengiva ao escovar os dentes ou utilizando o fio dental, procurar um Cirurgião Dentista.
10. Evitar o consumo excessivo de alimentos que possam alterar o odor do hálito: alimentos com alto teor de proteína e gordura animal (salame, mortadela, etc.); alimentos com alto teor de enxofre (repolho, couve flor, etc., além de alho e cebola crus ou em excesso); evitar o consumo excessivo de café e de bebidas alcoólicas, especialmente se estiver estressado(a) ou ansioso(a).

Anna Cristina Biella
Cirurgiã-dentista
CROSP 90314

Aparelhos com braquetes autoligados ou inteligentes

Os braquetes autoligados têm sido apresentados como um diferencial para oferecer um tratamento de excelência no menor tempo possível e com número mínimo de consultas.

Por não terem os elásticos (que prendem o fio aos braquetes) tendem a gerar menor atrito e dessa forma propiciam um tratamento mais rápido ao paciente e ao profissional o uso de materiais mais flexíveis de última geração (termo ativados) que também facilitam a operabilidade do aparelho, ficando o paciente menos tempo esperando sentado na cadeira odontológica, mas também aumenta a necessidade de limpeza (profilaxia) periódica.


A grande vantagem na utilização desse inovador sistema é diminuir o tempo de cadeira do paciente e inicialmente o tratamento ortodôntico ser mais rápido, principalmente em casos de grandes apinhamentos dentários sem necessidade de extração dentária.

Referência: Scielo.br

Cássio Alencar
Cirurgião-dentista
CROSP 67072

Aspectos Odontológicos sobre o atendimento e reabilitação para os idosos

Sabe-se que em todo o mundo, inclusive no Brasil, a expectativa de vida populacional tem aumentado; isto se reflete no crescente número de pessoas na faixa etária acima dos 60 anos de idade que, segundo a classificação brasileira, constituem os idosos. Este grupo populacional está cada vez mais presente nos consultórios médicos e odontológicos exigindo do profissional conhecimentos específicos para a realização de um atendimento eficiente. Na Odontologia, a Odontogeriatria é a especialidade que capacita o profissional para o atendimento aos idosos. Tal especialidade aborda sobre conhecimentos específicos acerca dos processos fisiológicos (normais) e patológicos (relacionados à doenças) próprios desta faixa etária, além de tratar sobre as interações medicamentosas e as repercussões do uso de medicamentos na cavidade oral. Todos os diversos tipos de tratamento odontológico ganham atenção especial para os idosos e, dentro deles, podemos destacar o processo de reabilitação protética. Para o sucesso do tratamento reabilitador nos idosos, o profissional deve considerar não só aspectos odontológicos, mas também fatores psicológicos e sindrômicos que podem, por exemplo, influenciar na destreza manual do paciente, acarretando problemas com a higienização oral. Além disso, mudanças na espessura da mucosa (tecido do interior da boca) e na quantidade e qualidade de saliva influenciam, diretamente, na escolha dos materiais de moldagem e confecção das próteses.

Danilo Chaccur
Cirurgião dentista
CROSP 37244

Lentes de contato

As lentes de contato dental estão cada vez mais procuradas entre os pacientes que se preocupam com a estética.

Tal procedimento consiste na confecção e colagem de películas de porcelana ultrafinas sobre os dentes, em toda a linha do sorriso. Essa película confere aos pacientes um sorriso perfeito, sem causar nenhuma sensibilidade ou dor, sendo um procedimento rápido, eficaz e duradouro.

Sao indicadas para pequenas correções de cor, pequenos realinhamentos dentais, transformações de forma ( como dentes conoides ) e tamanho, fraturas dentarias e fechamento de diastemas ( espaços entre os dentes ).

Na maioria dos casos, a confecção das lentes não requer nenhum desgaste dental, já que a película de porcelana possui, em media, 0,2 mm de espessura. Apesar de sua pouca espessura, o material com que e confeccionada possui grande resistência, sendo também considerado um procedimento reversível, já que não causa dano nenhum a estrutura dental.

Apesar da eficiência do processo e de sua comodidade, alguns fatores contra indicam o uso de lentes de contato dental, como o caso de pacientes que apresentam bruxismo ou apertamento, alterações de cor muito grandes ou hábitos como roer unhas e morder lápis e canetas.

Para mudanças mais extensas, como grandes alterações de cor e formatos, ainda e necessário recorrer a outros recursos proteticos, como as facetas laminadas, com um desgaste dentário prévio de aproximadamente 2 mm.

Para saber se você pode recorrer a esse tipo de tratamento e também receber mais informações, marque uma avaliação conosco!

Dra. Juliana Rueda Pinto
Cirurgia-dentista
CROSP 99878

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Diagnóstico, prevenção e tratamento clínico da erosão dentária




Christiana Murakami
Mestre em Ciências Odontológicas, doutoranda, SP, Brasil



RESUMO
Estudos epidemiológicos recentes evidenciam um aumento na prevalência de erosão dentária em vários países, principalmente entre crianças e adolescentes. O diagnóstico precoce das lesões erosivas viabiliza a instituição de medidas preventivas logo no início do processo de perda de estrutura dentária, evitando procedimentos reabilitadores extensos. Porém, o diagnóstico diferencial entre a abrasão, a atrição e a erosão dentárias ainda é um assunto controverso entre os clínicos e os pesquisadores, sendo necessário estabelecer critérios claros para distinção entre as características destes tipos de lesões. Uma vez diagnosticada a erosão dentária, terapias preventivas e restauradoras são necessárias e diversas pesquisas têm sido geradas com este propósito nos últimos anos. Portanto, o presente trabalho se propõe a apresentar uma revisão baseada nas evidências científicas encontradas na literatura sobre o diagnóstico e o tratamento da erosão dentária.

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